“Tirei um peso das costas. Libertei os pensamentos aqui trancafiados.
Não minto. Ainda, por mais que vagamente, lembro de você; mas já não me torturo, nem entristeço. Se foi, porque tinha de ir, passou o tempo necessário e deixou marcas mais do que deveria. O que tivemos, não teremos mais.
Uma paixão, um sentimento qualquer, uma coisa de verão.
Entretanto, libertei-me!
Deixei livre minha voz, falei a frase certa e estou agindo com princípios.
O desejo de sucumbir já não me ocorre e me reergo com cautela.
Enfim, consigo falar de ti sem me torturar com teus fantasmas, consigo pensar em você sem querer te ligar, sem desejar tua presença.
E agora posso te dizer: te quero no passado, te quero fora das lembranças, meus sentimentos não te pertencem!”
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